SEO Cresce no Brasil, mas ainda há muito o que ser feito

O mercado de Search Engine Optimization (SEO) vem crescendo em ritmo acelerado no Brasil nos últimos anos, mas ainda está longe de atingir todo seu potencial. A cada ano, mais e mais empresas investem em projetos voltados à indexação de seus sites na busca orgânica, principalmente do Google, que se tornou mesmo sinônimo de buscador no Brasil.

 

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Segundo Fabio Rowinski, diretor geral da iProspect e presidente do comitê de SEM do IAB Brasil, essa procura ainda vai crescer muito porque existe um potencial gigantesco a ser desvendado agora que os anunciantes perceberam que conseguem obter grande retorno desse investimento. “Nos próximos anos, a área de SEO deve se tornar um pilar de geração de negócios para as empresas”, acredita. “Não há como fugir.”
 

Gustavo Bacchin, co-fundador e diretor de operações da Cadastra, concorda com os dois. “O volume de empresas interessadas em SEO e o número de profissionais trabalhando na área são dois indicadores que tiveram crescimento visível, embora ainda não haja dados de 2013 consolidados “, afirma.
 

Outro bom indicador, aliás, é justamente a carência desses profissionais. “Existem poucas pessoas qualificadas de forma avançada, o que torna esse profissional uma mosca branca no mercado”, complementa Rowinski.
 

Seguindo o gigante
 

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Os três especialistas concordam também que o ritmo dos projetos de SEO fica muito atrelado às novidades do Google. “Neste momento, por exemplo, o mercado está em pleno vapor, analisando o último update do seu algoritmo, batizado de Hummingbird”, diz Bacchin, da Cadastra. Com esse update, ele explica, acredita-se que o Google tenha a capacidade de realmente entender buscas complexas e responder perguntas de maneira rápida e assertiva. “O Google agora está preparado para responder perguntas, experimente fazer uma busca por ‘músicas dos beatles’ e perceba a diferença na maneira como ele exibe os resultados”, complementa.
 
Bacchin lembra também que, em 2013, o Google deu mais alguns passos importantes no combate a sites que se utilizam de táticas de spam para subir nos rankings. “Essa batalha do Google contra o spam nos resultados é essencial para a manutenção de SEO como um canal relevante de marketing online.”
 
Foco no usuário

 

Ainda para Bacchin, o planejamento do trabalho de SEO deve estar cada vez mais orientado às necessidades do usuário e não somente das ferramentas. “Táticas visando a produção de conteúdo e otimização do desempenho do site continuam funcionando e tendo importância”, explica. E mais: para ele, aquele antigo SEO, focado em criar táticas para responder somente às necessidades das ferramentas de busca, como conteúdo repetindo as mesmas palavras-chave com links escondidos, morreu. “Hoje, o trabalho começa pensando no usuário, nas necessidades e questionamentos que ele tem, em como responder a essas necessidades, em quais plataformas, redes sociais, formatos e editorias de conteúdo”, afirma. “SEO é algo complexo que precisa estar integrado com todo o planejamento digital de uma marca porque todas as áreas da empresa impactam diretamente ou indiretamente o resultado do seu SEO”, afirma.
 
Daqui para frente, acredita-se que o futuro esteja ligado a três conceitos: Social, Local e Mobile, apelidado de SoLoMo pelo mercado.
 
Social porque, claro, as redes sociais já fazem parte do dia-a-dia das pessoas e uma empresa não pode mais fazer uma comunicação de uma só via. Já o fator “local” está ganhando cada vez mais importância para quem está online. “A internet tem hoje o poder de nos conectar à pessoas próximas ou lugares que frequentamos ou conhecemos pela internet”, explica.
 
E, por último, o mobile, que já vem sendo falado há um bom tempo, mas ainda é deixado de lado pela maioria dos sites e lojas virtuais. O mobile é hoje a principal porta de entrada dos novos usuários na internet e a tendência é que esse comportamento se torne mais comum no próximo ano. Com a facilidade de comprar aparelhos de celular completos e com preço acessível do acesso à internet 3G, o mobile conecta as pessoas que até hoje não tinham condições de comprar um computador com acesso à internet. E que venha o futuro.
 
 
 
Fonte:Proxxima

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