Como as empresas precisam se adaptar a um mundo mais social e mobile

Lembre-se de como as coisas eram há dez anos atrás. O que você fazia que não faz mais hoje? O que você faz hoje que nem pensava em fazer antes? Em 2005, a Apple estava bombando com os iPods – algo que quase ninguém usa hoje graças aos smartphones.

Então o que determina o que vai sobreviver e o que não vai? Acreditamos que seja a habilidade de se adaptar às mudanças de comportamento do consumidor.

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Em 2004, a General Electric valia cerca de 382 bilhões de dólares no mercado, a companhia mais valiosa na época. Hoje, eles valem cerca de 257 bilhões, caindo pra nona posição. A Sears hoje vale um terço do que eles valiam há dez anos atrás. A Blockbuster não existe mais e hoje em dia existem poucas livrarias consagradas no mercado.

Depois que a internet banda larga atingiu o grande público, os consumidores se tornaram mais confortáveis com compras online e aumentaram suas expectativas pelo barato e instantâneo. Esses novos comportamentos mudaram indústrias, criaram novos competidores e as empresas que não se adaptaram a isso não sobreviveram.

Uma das maiores mudanças de comportamento hoje é a forma como as pessoas estão usando o mobile e a social media. Um estudo concluiu que as pessoas checam o celular, em média, 150 vezes por dia. Mais de 3 bilhões de pessoas têm um perfil no Facebook, cerca de 1 bilhão de fotos são curtidas no Instagram e 19 bilhões de mensagens são trocadas no Whatsapp todos os dias.

E isso é só o hoje. Para uma empresa ser bem-sucedida, ela precisa estar pronta para o amanhã.

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Que o mobile e o social estariam em alta, todo mundo já sabia. O que é interessante é a forma como os dois cresceram lado a lado e mudaram o modo como o consumidor espera interagir com a tecnologia.

Vamos usar o Facebook como exemplo. A rede social tinha todas as suas funções disponíveis no desktop. Mas com o crescimento do mobile – 68% do tempo que o usuário passa no Facebook é via mobile – eles perceberam que apenas um “all-in-one” não era uma boa solução pra mobile. Então eles adaptaram e criaram serviços como o Messenger e mantiveram o Instagram e Whatsapp com seus apps separados.

Mobile-social também significa que existe uma oportunidade de compartilhar como nunca houve antes… o que às vezes também significa compartilhar demais. O pêndulo balançou pra fora do oversharing e se dirigiu pra outros comportamentos que favorecem o efêmero e anônimo. Snapchat e Secret atraíram consumidores de uma forma que não atrairíam há dez anos atrás.

Para o marketing, a habilidade de se adaptar a esses novos hábitos é crucial. Como você procura alcançar seu consumidor nessas novas plataformas? Como você se encaixa nessas tendências que são cada vez mais difíceis de fazermos parte?

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Uma estratégia que está em alta hoje é encorajar e valorizar o conteúdo gerado pelo usuário. A boa notícia é que as pessoas ainda usam produtos e serviços e compartilham suas experiências com eles. Mais do que nunca, na verdade. Então, se o profissional de marketing podem dar experiências que se encaixam na vida do consumidor e valem a pena serem compartilhadas, o consumidor vai compartilhar na plataforma que estiver usando, seja um Snapchat que desaparecerá em segundos ou um GIF no Tumblr. A beleza dessa estratégia é que o consumidor sabe qual canal funciona melhor pro que ele quer comunicar.

E as estratégias de hoje, serão válidas para os comportamentos do consumidor de 2025? Talvez não sejam. Mas uma coisa é certa: as marcas que se adaptarem melhor aos seus consumidores dentro dos próximos dez anos ainda estarão bem-sucedidas até lá.

A professora Samantha Carvalho, que ministra o curso online “Mobile Web, Você Está Presente?”, explora outras ferramentas de Mobile Advertising e apresenta Cases de Sucesso em seu curso, conheça mais clicando aqui!

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